quinta-feira, 21 de outubro de 2010

CEM DIAS DE INTERNACAO



 
 
Estava sempre acompanhado de meus irmaos ou de apenas um deles ja que sao tres altemar, ricardo e willians... quando introduziram a primeira medicacao, chorei bastante em saber que estava no local certo... lembro que naquele momento eu nao tinha nocao da gravidade de meu problema de saude... mais estava muito feliz so de saber que tudo ia dá certo... mais fiquei muito triste quando escutei a medica falar em alta... ora, alta quer dizer tudo resolvido... e eu continuava sem andar. Depois fui me acostumando e hoje estou muito bem, dentro de minhas possibilidades... durante trinta e tres dias fiquei nunca sala... entao me trasferiram pra outra sala, minha nossa, sei que todos samos humanos, mais vamos concordar que tem muitos pacientes sebosos.. digo isso nao pela doença que o ser portava, mais porque eram pessoas que nao gostavam de banhos e, so sabiam reclamar... cada um com seu problema, sua doença... mais enfim detro daquela sala eu era sempre o de pior estado de saude... pois, por mais que o ser tivesse problemas, nao poderia ser comparado ao meu (paraplegico) claro que tinha gente que mesmo nao sendo paraplegico se encontrava em situacao quase igual... lembro que no dia seguinte a minha transferencia de sala ( a sala tinha capacidade para tres leitos, estava com seis, ou seja eram seis pacientes tres acompanhantes um unico banheiro, quatro televisores cinco ventiladores, tres cadeiras para acompanhantes um verdadeiro inferno, um senhor gemendo a todo instante... a medica titular percebeu que eu nao estava bem naquela sala. Ao falar comigo comecei a chorar ela logo pediu uma transferencia a outra sala menos agitada... foi levado a outra sala desta vez bem menos agitada, conheci gente de maceió e da cidade onde moro... sempre fiz amizades com os doutorando... era muitos e a ultima amim acompanhar ficou chorando quando deixei o hospital... foi uma despidida que ate hoje ficou gravada em meus pensamentos. Nao tenho palavras a falar de minha vida ali.. uma inetrnacao nao seria tao ruim se nao houvesse medicamento intravenosos, digo porque depois de ter recebido do hospitalde doencas tropicais do estado de alagoas (hdt), em 30 de julho de 2008. Em novembro de 2008 voltei a ser internado desta com uma escares no calcaneo direito e, passei lá 22 dias, foram os dias mais dificies que passei enrelacao a acesso venoso, onde minhas veias devido as outras internacoes ja nao tinha mais como passar medicamentos e, por uma pequena insistencia minha nao passei por um procedimento cirurgico... ate no dedao do pé foi colocado acesso medicamentoso... porque nas maos e nos braços  ja nao tinha como... dentro desse periodo de 100 dias de internacao, vi quatro pessoas morrerem ao meu lado... nao é pra se basear, mais estou vivo, mesmo em uma cadeira de rodas... facil nao é...


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