segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

THAISE GUEDES; O CASO


Para uns vitoria merecida, para outras, superação e para alguns, vida boa. É como se tudo voltasse como antes, não, não é... Uma causa que durou seus dez anos. Um trauma que ninguém quer passar. Não há dinheiro que traga de volta o sonho de viver de forma normal... O que se passa na cabeça de um ser humano ao não cumprir seu juramento que é honrar seu objetivo pela vida do próximo... Quando THAÍSE GUEDES tinha 13 anos, um médico confundiu a séria doença que afeta o sistema nervoso com uma simples gripe. A meningite bloqueou a circulação do sangue nos membros de Thaise, e seus braços e pernas foram amputados.
Essa limitação física não foi suficiente para impedir a garota de alcançar seu objetivo. Apenas um ano após o infortúnio, Thaise já se adaptava ao uso de próteses, obtidas em 2001 graças a uma autorização especial do então ministro da Saúde, José Serra. Pouco tempo depois, a carreira de Thaise começou a deslanchar. A vereadora de Maceió e deputada estadual eleita Thaise Guedes (PSC) agradeceu, a Justiça de Alagoas pela concessão de uma indenização no valor de R$ 360 mil por conta de má assistência médica, que resultou na amputação de suas pernas e braços. Uma decisão que serve de exemplo para quem passa por erros médicos ou mal atendimento no serviço público de saúde. O sistema único de saúde, o SUS, é precário. Mas todo cidadão tem o direito de entrar na Justiça e procurar chamar atenção dos governantes.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

DIREITOS A ACESSIBILIDADE



O artigo fala sobre o Direito de Acessibilidade e sua importância, ligado aos movimentos
sociais que promovem a inclusão da pessoa portadora de necessidades especiais na sociedade,
bem como a garantia e a evolução de seus direitos fundamentais, como igualdade de
tratamento, respeito à integridade física e moral e locomoção.Este trabalho tem como objetivo
apontar a importância da mobilização das pessoas frente à causa dos que têm algum tipo de
deficiência e discutir o tratamento dado a eles enquanto cidadãos, acompanhando o processo
de evolução dos direitos fundamentais desde a Constituição, que tem como base a declaração
dos direitos do Homem e do Cidadão, até a atual quarta geração dos direitos humanos. (direito
das minorias), ressaltando a importância deles como participantes dos movimentos sociais e o
papel dos operadores do Direito que trabalham para tal, dando atenção a esta causa,
especificamente o Ministério Público, atuando como fiscal da lei.
Palavras chave :
Direitos Fundamentais, Acessibilidade, Constituição Federal, Inclusão Social, Movimentos
Sociais.Na sociedade atual, busca-se um maior respeito e uma maior tolerância às diferenças e
a extinção dos preconceitos, garantindo a todos um tratamento mais igualitário, sendo isto
uma função do Estado Democrático de Direito. Porém, ainda não conseguimos acabar com os preconceitos arraigados por parte da população sobre alguns grupos humanos específicos, e o
foco deste trabalho são os portadores de necessidades especiais, cotidianamente chamados de
“portadores de deficiência.” Tanto pela falta de infraestrutura em países subdesenvolvidos
como o Brasil, quanto pela tendência de “ diminuir o outro” e não conseguir se colocar no
lugar dele (falta de senso de alteridade), já estudada e constatada pela antropologia e pela
sociologia, há um certo descaso com as pessoas que necessitam de algum auxílio especial.
Quando pensamos em pessoas portadoras de necessidades especiais, nos vem em
mente um sentimento de compaixão, que pode levar à inferiorização de quem às vezes precisa
de alguma ajuda, ainda que mínima, para realizar atividades diárias, e para tanto é preciso
uma conscientização da sociedade bem como da pessoa portadora de necessidades especiais.
Da sociedade, porque é preciso erradicar o preconceito e entender, sem hipocrisia que,
conforme defende nossa Constituição, somos todos iguais perante a lei sem qualquer distinção
e ninguém é melhor que ninguém, sendo que todos nesta vida passam por problemas, fazem
escolhas e tentam, com esforço, levar uma vida mais digna.
Do portador de necessidades especiais, exige-se consciência para se valorizar, entender que
ele pode ser capaz, cidadão, ter uma vida digna e não se manter inerte com relação à defesa de
seus direitos.